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Vídeo apresenta destaques do Na Quinta do Boi

15.04.2021

O programa de lives Na Quinta do Boi, organizado pelo Imaflora, reúne diversos atores em conversas sobre os desafios e oportunidades do monitoramento de fornecedores de gado na Amazônia. Para manter o ânimo dessas conversas, o Programa Boi na Linha organizou um compilado em vídeo dos principais momentos das lives do período de junho a julho de 2020, cujo debate tem como ponto principal o Protocolo Unificado da Pecuária, desenvolvido a partir de um longo processo, iniciado 2009. 

 

Um dos resultados desse processo foi a criação do Programa Boi na Linha, que busca construir um protocolo unificado de critérios e regras de monitoramento, unificar o processo de prestação de contas à sociedade sobre os processos de auditoria e de verificação dos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) assumidos pelos frigoríficos e a capacitação, das empresas frigoríficas e de toda a cadeia da pecuária. 

 

Participaram das lives, em ordem de aparição no vídeo, Daniel Azeredo, procurador da República do Ministério Público Federal, Márcio Nappo, diretor de Sustentabilidade da JBS, Erich Masson, procurador da República do Ministério Público Federal do Mato Grosso (MT), Jordan Carvalho, diretor Técnico da Niceplanet, Adriana Charoux, campaigner Sênior do Greepeace Brasil, Rafael Rocha, procurador da República do Ministério Público Federal do Amazonas (AM), e Taciano Custódio, diretor de Sustentabilidade da Minerva Foods.

 

Veja algumas passagens: 

 

“Esse debate tem como ponto principal o Protocolo Unificado da Pecuária e é parte de um processo mais longo, que se iniciou em 2009. Tem como objetivo principal reduzir o desmatamento, cumprir a legislação socioambiental do país e promover o desenvolvimento econômico sustentável. O Ministério Público Federal acredita que é possível o aumento da produção, da produtividade, do investimento em tecnologia do controle das áreas de produção.” Daniel Azeredo - Procurador da República do Ministério Público Federal

 

“O programa Boi na Linha tem três grandes objetivos. O primeiro é construir um protocolo unificado de critérios e regras de monitoramento, e simplificar essas regras do ponto de vista de entendimento, aplicabilidade, de modo que permita que todo mundo, mesmo frigoríficos de menor porte, possam operar com o mesmo nível de qualidade técnica, executado por grandes frigoríficos, grandes empresas. O segundo objetivo é unificar o processo de prestação de contas à sociedade, os processos de auditoria e de verificação do TAC, que são extremamente importantes, porque é a partir desses resultados que, tanto o Ministério Público quanto o mercado, vão poder se posicionar em relação à indústria de carne e na seleção dos seus fornecedores. E o terceiro pilar do programa, que está sendo executado de maneira bastante interessante pelo Imaflora, é a capacitação, tanto das empresas frigoríficas que estão chegando agora a essa discussão do monitoramento, como também das próprias empresas de geomonitoramento.” Márcio Nappo - Diretor de Sustentabilidade da JBS

 

“Em Mato Grosso, especificamente, temos um projeto, que está bem avançado, sendo feito junto com o Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), que prevê a possibilidade do produtor que tenha desmatamento ilegal possa ser reinserido na cadeia de fornecimento dos frigoríficos desde que se comprometa a cercar aquela área desmatada ilegalmente e não utilizá-la no seu processo produtivo, possibilitando o que pretendemos com esse projeto, a recuperação ambiental”. Erich Masson - Procurador da República do Ministério Público Federal/MT

 

“Sabemos que depois dessa iniciativa, a partir de 2009, o mercado brasileiro e o mercado internacional começaram a olhar para a pecuária brasileira e para a agropecuária brasileira como um todo, e cobrar a legalidade socioambiental na cadeia de fornecimento de matéria-prima.” Jordan Carvalho - Diretor Técnico da Niceplanet

 

“Os dados que o Imazon e a Gibbs mostram que foi justamente a partir do processo de exclusão, ou bloqueio, de fornecedores, que houve mudança de comportamento mais efetiva dos produtores.” Adriana Charoux - Campaigner Sênior do Greepeace Brasil

 

“Hoje, temos cadastrados no Sicar 630 mil propriedades dentro da Amazônia Legal, das quais 176 mil possuem sobreposição com polígonos de desmatamento do Ibama. Dessas 176 mil,114 mil propriedades são menores que 100 hectares. Então, temos um foco muito grande na pequena propriedade.” Taciano Custódio - Diretor de Sustentabilidade da Minerva Foods

 

“Quando você começa a negar a emissão de Guias de Trânsito Animal, a situação fica muito complicada. Claro, pode ter uma ou outra resistência, mas acima de tudo, o que você está dando é uma mensagem muito clara de desincentivo ao desmatamento.” 

Rafael Rocha - Procurador da República do Ministério Público Federal/AM

Equipe Boi na Linha